quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dos erros...


        Acredito  que existam três formas de errar. Uma delas é quando não se aprende com os erros dos outros, os seus, ou se resiste a aprender com eles; outra quando não se escuta os conselhos dos outros, dessas a mais perigosa, pois existem mundos, pensamentos e importâncias diferentes; e por ultimo enquadraria várias coisas em uma só, o não saber, o estar enganado por um desejo, uma situação, enfim!
        A certeza é de que eles acontecem para fazer crescer de alguma forma, e se passam a repetir é que a conclusão não foi tirada, são assim importantes. Ah! O quanto já errei, o quanto vou errar, bom que seja assim, ter a oportunidade de corrigir, amadurecer.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aquela que me acompanhou hoje...

Só porque têm aquelas musicas que ficam o dia todo na sua cabeça sabe? Essa foi a de hoje:

"Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
e o tempo tic taca devagar
Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá
(...)
A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular"

(Do Lado de Cá - Chimarruts)

Das conclusões...

Estava eu lembrando das minhas passagens aqui, das coisas que me fazem deixar de aparecer por um tempo, da falta que esse pensar/parar/escrever faz... Cheguei a conclusão que não consigo abandonar esse meu cantinho e embora meus pensamentos por vezes não vêm parar aqui eles circundam sempre e podem aparecer por aqui de repente!
Decidi postar hoje, não nada que eu tenho pensado, mas um trecho de Tio Ed (Edmundo Gaudêncio), que me fez refletir um pouco um tempo desses. Trecho este da palestra intitulada "Do epitáfio: resto, rastro, rosto", compartilhando com vocês:

"Não à conclusão que chegamos com o fim dos nossos dias, mas há conclusão que somos obrigados a fazer todas as noites em que nós finda o dia e precipita-se a noite. Essa é tão grande concelheira, essa que sendo capaz de nos provocar pesadelos é capaz também de nos produzir os mais belos e distintos sonhos."

sábado, 3 de julho de 2010

O que faz você feliz? :)


Recebi por email (Ranny mandou *-*), gostei e decidi compartilhar :)

--x--

“O que faz você feliz?
A lua, a praia, o mar.
Uma rua, passear.
Um doce, uma dança.
Um beijo
ou goiabada com queijo?


Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão
Dormir cedo, acordar tarde
Arroz com feijão, matar a saudade
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?
Dormir na rede, matar a sede
Ler ou viver um romance


O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir a toa
Um pássaro, um parque, um chafariz
Ou será o choro que te faz feliz?
A pausa para pensar
Sentir o vento
Esquecer o tempo
O céu
O sol
Um som
A pessoa
Um lugar.


Agora me diz o que faz você feliz!”


(Arnaldo Antunes)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Saber viver, simplicidade na complexidade :)


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É incrível como nunca estamos satisfeitos com as coisas, reclamamos quando esta frio, quando esta calor, da rotina, das horas de “nada para fazer”, de detalhes nem perceptíveis às vezes, sempre temos um vazio, um algo a preencher... Se algo parece ter dado errado, ou fugido um pouco do previsto é hora de agonias, gritos, agora é de se pensar, o grito vai resolver? Ou desgastar? Loucas as maneiras que encontram para extravasar; o importante é que superem, o sentir bem.
O que foi esse fim de período, provas, trabalhos, seminários, relatórios, questões, reuniões, atividades; mas desde quando fazer o que se gosta é um peso? Sabe aquela agonia que está presente como satisfação e busca por superação? Sabe aquele fazer ao outro que é mais fazer a si mesmo? É assim que encaro cada coisinha que me é apresentada.
É, assim que me sinto, numa agonia que não precisa de tanto alarme nem lamentações, aqueles dias em que se está acabada, que nem sequer dormiu, mas diz: caramba, eu terminei! Aquelas tristezas de deixar algumas tarefas pendentes, mas sabendo que não estão assim abandonadas e sim apenas aguardando um tempinho para dedicar-me a elas, e que não são assim esquecidas porque as idéias e vontades delas estão apenas esperando, não por querer, mas sim por não poder, e se pudesse não seriam do jeitinho que mereciam que fossem; assim foram muitas esse semestre, infelizmente.
Atividades foram acrescentadas, outras tiveram seu fim, outras até no próximo terão que ir, com um desejo enorme de ficar, mas na certeza que outros horizontes estão por vir; é assim a vida um constante transformar, que trazem alegrias, tristezas, vontades! Outro fato curioso é o passar rápido e lento ao mesmo tempo, é o surgir-sumir, nascer-morrer, estar-mudar; esses pensamentos são tão freqüentes em términos de ano, mesmo que saibamos que é recorrente em todo momento, no amanhecer e anoitecer, no inicio e fim de um segundo; a vida é assim para mim, e como cresço com ela!
E os bens quereres... Surgiram, reapareceram, sumiram um pouco, permaneceram, e acrescentaram tanto afeto ao meu existir, tanto do sentimento tão bom amizade, do conhecer, do compartilhar. Eu sou um tanto bem maior com eles. Agradeço assim por cada amanhecer, por cada atividade, por cada desejo de dedicação, por cada cor, por cada, cada...
Não digo que nunca reclamei, mas digo que repenso quando reclamo; muitos dizem que sou otimista, prefiro dizer que existem coisas boas suficientes para não reparar nas pedrinhas, nem deixá-las atrapalhar meu caminhar; e que sei enxergar nessa pedrinha a minha construção; construir da vida, da alegria, das conquistas, do saber viver! Para que complicar a simplicidade? Se for fácil ver as dificuldades, é mais fácil ainda enxergar as alegrias!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Quem sou eu?

Ontem eu estava na aula "Dinâmica das relações grupais" e o professor fez a seguinte pergunta para início da dinâmica: Descreva quem é você; do nada eu escrevi esse texto no que era para ser apenas uma sequencia de caractrerísticas...
Não é um dos meus melhores, nem é uma verdadeira descrição de mim, apenas foi importante o momento...
Meio complicado, mas enfim...
Terminou nisso...

--x--


Sou a alegria, sou a tristeza, sou a inconstância! Hoje gosto de preto, amanhã de rosa, hoje tive vontade de MPB, ontem de forró... O poço de indecisão e a praticidade das coisas...
Aquela que demora transformar o colega no amigo, mas quando o faz o torna um irmão; aquela que não sabe estar só, mas tem bons momentos de reflexão no silêncio.
Sensível, mas que luta por seus ideais. Sempre procura ver as coisas de outro ângulo, e às vezes até erra por ver mais a posição o outro que a sua própria.
Que não reclama da vida, nem dos seus problemas, afinal, por que seria tão difícil enxergar a beleza?
Aquela que tem uma autocrítica e um superego fortíssimo, que às vezes até atrapalha, mas que ainda não conseguiu se ver de outro modo e nem se incomoda com isso.
Aquela que apenas vive e é feliz assim... Aquela que nunca vai conseguir se definir, afinal, amanhã esse texto vai ser o mesmo?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

with little help from my friends

Oii pessoal!

Bom meu amigo Fabrício Lélis (o mesmo do post passado, da indicação do livro :D) está ajudando essa banda no quadro ja conhecido no "Caldeirão do Huck" e eu resolvi ajudar também essa é a banda, se gostarem nos ajude :)
Conheço pouco da banda, mas sei o quanto é importante para o começo de uma carreira;

Agradeço

O post dele segue abaixo:

--x--



Pessoal conto com ajuda de vcs! Esta banda é muito boa! Tô pedindo pra vcs votaram aqui no programa do caldeirão do Huck pra eles terem uma chance de aparecer e mostrar do que eles são capazes! http://www.8p.com.br/olhaminhabandadepoprock/intocaveissa/perfil este é o link para vcs votarem e deixarem recados e avaliarem o desempenho deles. Conto a ajuda de vcs igual a música dos Beatles com uma pequena ajuda dos meus amigos. Tenho certeza q sem vcs não seria nada! Quem quiser mais vídeos ou mp3s deles é só falar. Vou colocar mais vídeos depois!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Estamos com fome de amor


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Recebi um e-mail com esse texto de Arnaldo Jabor hoje, ele tem algumas coisas que tenho pensado ultimamente, outras não, mas achei interessante e resolvi compartilhar...
Espero que renda boas reflexões como a mim rendeu :D

Paguem mico! X)

Legenda da foto: Algum momento nos doutores da brincadeira, tive vontade de postar essa hoje =)

-- x --

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento
e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!


Arnaldo Jabor

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

E agora... 2010 :)

Já dizia Machado de Assis em Memórias Póstumas de Brás Cubas num momento de delírio “Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro e o seu cortejo de sistemas, de idéias novas, de novas ilusões; em cada um deles rebentavam as verduras de uma primavera e amareleciam depois, para remoçar mais tarde”.

Há dias tenho pensado no tempo que me parecia ocasionar a falta de insights por aqui que me fazem tão bem; percebi que às vezes até os tinha, mas não conseguia expressá-los, entretanto o desejo de brindar essa primeira virada de ano, deste cantinho que hoje reconheço como um baú de vivências se tornava cada vez mais forte.

Voltando ao foco da questão; ao retomar a leitura do livro citado acima (mais esclarecimentos no pós-escrito desta postagem), o desejo também já demonstrado anteriormente “ativou” algo que me fez estar aqui agora...

No momento que o li me veio a mente o momento retrospectiva 2009 que sempre faço mesmo sem perceber, este ano estava eu no sítio da família, aquele momento incomunicável, sem toque de celular, sem computador, parei para apreciar o ambiente que fez tanta parte da minha infância e no ano se passou foi tão pouco presente, comecei por ai... Logo depois me veio às tantas coisas novas e gratificantes que fiz, que às vezes eram até o motivo de não ter ido a tal lugar, mas que me foram gratificantes conquistas, e quando não eram conquistas tinham representado tanto para o “como estou agora”... Refleti também das pessoas que me acompanham e que fazem cada momento ser melhor, notando que o que importa não são os lugares, mas quem estão contigo nesses lugares.

Ponho o século aqui como ano que não trás o mar de rosas nem a coroa de espinhos; trás experiências, escolhas, erros e acertos, que nos fazem CRESCER nos amplos sentidos que a palavra pode representar.

Engraçado ver que os acontecimentos estão ali, a todo o momento, as oportunidades que vai agarrar, as que vai descartar, as que vai repensar; mas que não param, não param. Perceber que tantas vezes perco tempo me lamentando com tanta coisa a ser feita...

Tantas coisas passam pela minha cabeça ao tentar descrever esse momento agora, só tenho a dizer que tive porções de sombras e de luz, de erros e acertos, e estou feliz por ter sido assim, por ter tido o que refletir, por tudo que fiz o ano representar porque ele não ia representar por mim e a cada dia vejo mais sentido para essas palavras de Charles Chaplin: “A vida é muito curta para ser insignificante”.

E amigos, obrigada por fazer cada instante melhor; agradeço os comentários, as pessoas que aos poucos tenho a oportunidade de conhecer através de estilos e palavras; as que comigo convivem; que o novo ano seja de cores, de alegrias e de muita sabedoria para superar e entender os obstáculos!


PS: Quanto ao livro, havia abandonado, nem tanto pelo livro, mas por correria e depois outros interesses; há alguns dias recebi um convite e entrei para o Skoob ; espaço para compartilhar leituras (Recomendo) e de conhecer pessoas como qualquer outra rede de relacionamentos, tinha colocado lá tal livro como “abandonei” e recebi um comentário do Fabrício, não tinha muito contato, mas temos grandes amigos e lugares em comum, e se sentir motivada a procurá-lo outra vez, e Fabrício obrigada pela indicação! Como se vê o livro tem despertado algumas questões.


Mais um pouco de Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Feliz 2010 a todos!

Mesmo que um pouco de atraso, mas... Por que é preciso ter uma data para falar o que pensamos ou desejamos a alguma pessoa, coisa ou acontecimento? É um caso a se pensar...

OBS: A foto postada foi um dia após o meu aniversário depois da segunda das três festas surpresas que tive, acredite é verdade x) Dia muito especial, que pude ainda mais ter certeza das grandes pessoas que fazem ser o que eu sou! Estendo o obrigada a todos que fizeram parte de meu 2009 que espero contar em 2010 e dos que surgem a cada momento deixando um pouco de si comigo!