quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Educação no Brasil

O texto abaixo é fruto de uma reflexão para um trabalho na disciplina "Filosofia, Sociologia e Educação", e decidi postar aqui; qual um dos maiores motivos para isso? Ando angustiada com esse espaço que fica em branco quando não da tempo de preenchê-lo; portanto por que não tentar colocar aqui algo do que faço enquanto o blog fica a minha espera?
O outro motivo é que creio que esses pensamentos serão base para algumas produções minhas futuramente, espero apenas que sirva para algo. =)





Pensar em educação no Brasil não é pensar em um principio essencial para a formação da sociedade e sim uma plena luta de interesses, desde seu “inicio” (o que havia antes não era educação?) com a chegada dos jesuítas até a construção da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação; nem quero aqui me remeter a questões históricas tão debatidas já em outros momentos nesse semestre em outras disciplinas, ressaltando que nunca pensei tanto em educação como nesse período.
Aqueles velhos jargões que reproduzem a educação e os jovens como futuros do país, em pouco tempo passarão para: Eduque um jovem e proteja seu patrimônio no futuro! Percebo também algumas reflexões acerca de como a educação vem se delineando; de inicio uma educação que não era acessível, que atendia interesses apenas de classes diferenciadas da maioria da população, como perpetuação de riqueza de alguns e exploração de outros; em segundo momento o capitalismo em procura de capacitação, torna-se preciso ensinar, mas e a consciência crítica a formação para a cidadania e ética nunca seria plano; hoje uma educação gratuita decadente, tanto no que condiz a estruturas disponíveis, como interesse de alunos que não se encontram no como e no que é repassado.
Observava no interesse de alguns alunos na minha época de escola pública, o esforço de alguns professores que se desdobravam com os escassos recursos e com turmas numerosas, com professores que apenas desistiam e esperavam o salário no fim do mês; de alunos que tinha interesse e só não iam mais longe por falta de oportunidades, de alunos que nem sabiam o que ali faziam, estudavam por diziam que era bom e não porque achavam que era bom.
Acredito que para que isso se modifique um dia necessitaremos de grandes mudanças que poderiam começar por pequenos atos, em investimentos, consciência; após alguma dessas palavras o que se espera é de apenas algum plano meu, alguma proposta... Pois eu ainda não as tenho, ando em processo de reflexão a esse respeito, penso que isso já seria o começo para muitos.

domingo, 1 de novembro de 2009

Voltando...


Foram dias intensos, dias cheios, dias lindos... Tive que abrir mão de momentos, de espaços, de projetos; vivi outros; voltei com novas idéias, novas cores, novas esperanças.

É duro, mas temos que escolher, se dedicar a alguns, “descansar” para outros... O fato é que mesmo estando “sem tempo” para me expressar aqui; eu sempre que via, que sentia, lembrava do espaço que ficava vazio, às vezes na correria só recordava depois, mas tinha a certeza que os vestígios das experiências iriam refletir no que posteriormente fosse escrever.

Se eu disser que agora tenho tempo de sobra, que agora vou voltar ao ritmo virtual que tinha estarei mentindo; pois é agora que me redobro para retornar a todas as outras coisas que acabei acumulando; é agora que me encontro ainda mais energia, mais idéias, cada vez mais envolvida e encantada com as decisões que tomei... Deixei coisas para trás, construí outras tantas e tenho novos planos, novos desafios que me movem.

Se são as melhores não sei, tenho apenas e sentimento bom que fala por mim...