quinta-feira, 24 de junho de 2010

Saber viver, simplicidade na complexidade :)


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É incrível como nunca estamos satisfeitos com as coisas, reclamamos quando esta frio, quando esta calor, da rotina, das horas de “nada para fazer”, de detalhes nem perceptíveis às vezes, sempre temos um vazio, um algo a preencher... Se algo parece ter dado errado, ou fugido um pouco do previsto é hora de agonias, gritos, agora é de se pensar, o grito vai resolver? Ou desgastar? Loucas as maneiras que encontram para extravasar; o importante é que superem, o sentir bem.
O que foi esse fim de período, provas, trabalhos, seminários, relatórios, questões, reuniões, atividades; mas desde quando fazer o que se gosta é um peso? Sabe aquela agonia que está presente como satisfação e busca por superação? Sabe aquele fazer ao outro que é mais fazer a si mesmo? É assim que encaro cada coisinha que me é apresentada.
É, assim que me sinto, numa agonia que não precisa de tanto alarme nem lamentações, aqueles dias em que se está acabada, que nem sequer dormiu, mas diz: caramba, eu terminei! Aquelas tristezas de deixar algumas tarefas pendentes, mas sabendo que não estão assim abandonadas e sim apenas aguardando um tempinho para dedicar-me a elas, e que não são assim esquecidas porque as idéias e vontades delas estão apenas esperando, não por querer, mas sim por não poder, e se pudesse não seriam do jeitinho que mereciam que fossem; assim foram muitas esse semestre, infelizmente.
Atividades foram acrescentadas, outras tiveram seu fim, outras até no próximo terão que ir, com um desejo enorme de ficar, mas na certeza que outros horizontes estão por vir; é assim a vida um constante transformar, que trazem alegrias, tristezas, vontades! Outro fato curioso é o passar rápido e lento ao mesmo tempo, é o surgir-sumir, nascer-morrer, estar-mudar; esses pensamentos são tão freqüentes em términos de ano, mesmo que saibamos que é recorrente em todo momento, no amanhecer e anoitecer, no inicio e fim de um segundo; a vida é assim para mim, e como cresço com ela!
E os bens quereres... Surgiram, reapareceram, sumiram um pouco, permaneceram, e acrescentaram tanto afeto ao meu existir, tanto do sentimento tão bom amizade, do conhecer, do compartilhar. Eu sou um tanto bem maior com eles. Agradeço assim por cada amanhecer, por cada atividade, por cada desejo de dedicação, por cada cor, por cada, cada...
Não digo que nunca reclamei, mas digo que repenso quando reclamo; muitos dizem que sou otimista, prefiro dizer que existem coisas boas suficientes para não reparar nas pedrinhas, nem deixá-las atrapalhar meu caminhar; e que sei enxergar nessa pedrinha a minha construção; construir da vida, da alegria, das conquistas, do saber viver! Para que complicar a simplicidade? Se for fácil ver as dificuldades, é mais fácil ainda enxergar as alegrias!