sábado, 23 de maio de 2009

O projeto de uma autobiografia...

Minha autobiografia... Ta aí uma coisa que só eu posso fazer... Só eu sei meus sentimentos, medos, alegrias, inseguranças, conquistas, valores... O que me fez ser o que sou? O que faz ser o que sou? Ninguém além de mim Sabe os valores que atribui e experenciei a cada momento.
Dia 4 de outubro de 1990, confesso que procurei sim, mas não encontrei nada de extraordinário; talvez para um pequeno grupo, o acontecimento desta data tenha sido eu! Os nove meses de espera chegariam ao fim e mais um ser teria que entender este “mundo louco”. Grandes expectativas, curiosidades, desejos... Uma imensidão de fatores me aguardavam, um mundo se adaptaria a mim e eu me moldaria a um mundo.
A família que me recebia era uma das mais lindas; carinho, atenção, amor... De nada posso reclamar. Minha infância? Uma das melhores! Nasci na época em nós passávamos horas brincando na rua em segurança, onde a criatividade rolava solta, fazia de uma sacola uma farda, de um óculos uma professora, sem a tecnologia de hoje, mas digo que aproveitei cada momento.
Tive lindos ciclos de amizade, de colegas, de pessoas incríveis que passaram pela minha vida... Às vezes me pergunto: Cadê todo mundo? Mas tenho a felicidade de uma vez por outra conhecer um rostinho e re.lembrar cada momento mágico; e ate mesmo que os ver a lembrança em sempre presente e onde posso fazer uma interligação de fatos eles re.aparecem como se aquele tempo tenha sido ontem; fazendo assim com que eu dê a devida importância aos que hoje eu posso conviver.
Evolui, cresci, aprendi... Passei por grandes conquistas, aprendizados, “quedas”, inseguranças, alegrias, ultrapassei barreiras; sem reclamar o por que, mas tentando o entender. Difícil pensar nos momentos mais marcantes, pois cada segundo é dotado de grandes significados; passei por elogios e broncas; o vestibular e os anos de colégio por acidentes; pela crisma, inesquecível; erros que me levaram a acertos; difícil selecionar...
Hoje me orgulho do que sou, admiro que fui e prefiro não elaborar o que serei; tenho pequenos projetos, pequenas “visões de futuro”, quem não os tem? Mas prefiro viver um dia após o outro extraindo suas particularidades.
Esta seria minha autobiografia? Não, não é! Cada frase feita deste pode transformar-se em uma vastidão de fatos, detalhes... Digo então que este é apenas um momento de reflexão onde eu pude re.pensar o que sou, o que fui e o que serei.