sexta-feira, 12 de junho de 2009

Inconstante


Eu sou sim um ser inconstante, não em todos os sentidos, mas em alguns, o que tem de mal nisso? Como diria a velha canção “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”; o que acho certo hoje, pode ser a maior burrice amanhã, a grandiosidade disso é que eu cresci, evolui, aprendi!
Quando escrevo este não me refiro a um acontecimento especifico, mas estava escutando essa música e fiquei pensando em meus acontecimentos, minhas decisões, cheguei à conclusão que qualquer que seja o momento em que tive que escolher eu obtive um significado, um motivo, mesmo que errôneo; então talvez por isso não é interessante se arrepender e sim aprender.
Um de meus grandes defeitos é a indecisão, que leva a outro: pensar demais! Por que eu sou assim? Nem eu sei, apenas sou; prefiro então viver meu mundo aproveitando cada detalhe, cada momento. Os outros? Ah! Eles têm as razões deles e eu tenho a minha, para que me preocupar? Ah se fosse tão fácil...
Que eu tenha a capacidade de compreender, reconhecer, encontrar... Me transformar sempre que necessário for!

2 comentários:

  1. Compreender, e reconhecer... parar, pensar, mudar... quase, diria Rubem Alves, a ética da escutatória. :P Ali ele só não citava, mas talvez nem precise, que está sempre se reformando.

    :*

    ResponderExcluir
  2. Meniiiiiina! Pareceu eu falando! kkkkkkkk!
    Também sou inconstante. Já tomei decisões e precisei voltar atrás... Aliás, ainda estou voltando atrás (tentando) em decisões muito importantes q tomei e me arrependi, justamente por ser assim. Mas é assim, se tudo fosse do jeito q a gnt quer e se cada decisão q tomamos sempre fosse a correta, qual graça teria a vida? Qual a graça do conto de fadas sem o vilão? E qual o sabor da vitória se não tivemos alguns atropelos (como nossas próprias decisões) no meio do caminho?
    É a nossa constante busca por respostas q nos torna tão inconstantes...

    ResponderExcluir